Estava ansiosa pela consulta de hoje. Ainda bem que o maridão está de férias.
Aproveito isso para que ele me acompanhe nas consultas. Isso me dá mais segurança e claro, é muito importante o apoio dele.
Bom como de praxe, fiz um ultrassom e tive uma notícia muito boa.
Meu endométrio está respondendo bem ao oestrogel (hoje medindo 7mm).
Nas palavras do Doutor, uma boa evolução. Tão boa que vai agendar a
transferência embrionária para o sábado dia 17/08.
O Doutor manteve ainda o oestrogel. Agora também acrescentou o utrogestan e esses medicamentos vão me acompanhar ainda por um bom tempo !!!
Tinha um casamento para ir, mas tenho certeza de que minha prima vai entender !!! (ao casal Janaína e Fabrício meu desejo de Felicidades !!!)
Portanto fiquem agora na torcida e nos pensamentos positivos para que corra tudo bem no sábado na transferência. E claro depois eu prometo ficar quietinha em casa, deitadinha sem fazer esforço nenhum para aumentar as chances dos
meus pequenos embriões fixarem.
Texto retirado do site :
http://www.medicinareprodutiva.com.br/2013/01/o-repouso-depois-da-transferencia-embrionaria-na-fiv/
A transferência embrionária é o passo final, culminante no processo de fertilização in-vitro (FIV).
Neste momento nos inunda uma sensação de dever cumprido! Mas também uma
enorme sensação de expectativa e otimismo, pois 12 dias depois faremos o
exame de sangue (beta-hcg) que vai confirmar a tão sonhada gravidez.
Neste post explicaremos como é este período de espera do
exame de gravidez, e o que a mulher deve fazer para ajudar a conseguir o
resultado positivo.
Abordaremos três pontos principais: o repouso, as medicações utilizadas, e os sintomas que acompanham este período.
O REPOUSO PÓS-TRANSFERÊNCIA
Um dos pontos mais polêmicos, e que gera mais dúvidas e angústias na
paciente é a necessidade de repouso após a transferência embrionária. Em
parte, esta dúvida é culpa nossa – profissionais de medicina
reprodutiva. Vou explicar por que !
O problema é que a conduta médica é muito variada entre as clínicas.
Desde profissionais que orientam não haver necessidade de nenhum
repouso diferenciado, até aqueles – em flagrante exagero – que
recomendam que a paciente fique 12 dias de repouso absoluto até fazer o
beta-hcg !!
Portanto, é normal que este assunto suscite muitas dúvidas e
confusões. Por uma lado, o repouso é um ato lógico e racional. O
raciocínio é de que quanto mais quieta a paciente ficar, menor o risco
dos embriões se deslocarem no útero, e maiores as chances de
implantação. Além disso, o repouso não traz nenhum problema e não tem
nenhum custo !! (apesar de poder representar redução temporária de
ganhos para quem é autônomo, ou para as empresas).
Porém, em medicina, nem sempre o que é lógico se mostra clinicamente eficaz. Como
ciência, a medicina deve se embasar em evidências obtidas e validadas
através de estudos científicos bem elaborados e executados, e
submetidos ao crivo de pesquisadores da área por todo o mundo. Somente
assim estaremos sendo verdadeiros e corretos com as pacientes, e
entregando-lhes o tratamento mais correto.
A VERDADE CIENTÍFICA
E os estudos neste aspecto apontam que o repouso da paciente
após a transferência embrionária não faz nenhum efeito benéfico na
chance de gravidez !! É isto mesmo – por estranho que possa
parecer, o fato de você ficar um, dois ou mais dias de repouso em casa
não vai influenciar em nada a sua possibilidade de engravidar na FIV.
Apesar de este achado contrariar o senso comum, é o que as evidências
científicas afirmam. Se formos analisar com mais cuidado e rigor a
questão, a lógica começa a aparecer.
Primeiro, se o repouso fosse tão fundamental, dificilmente teríamos qualquer gravidez na espécie humana.
Afinal, que mulher, após ter relação no seu período fértil e estar sob
possibilidade real de gravidez, permanece de repouso por horas ou dias?
Nenhuma, claro!
Segundo, o útero é uma cavidade virtual. Isto
significa que as paredes do útero são juntas, uma contra a outra, não
existe um espaço vazio entre elas. Ou seja, quando os embriões são
transferidos, ficam aprisionados entre as vilosidades endometriais, e
são um conjuntinho microscópico de células. Portanto, mesmo que a mulher
levante e caminhe, não há qualquer tendência a que os embriões se
desloquem do ponto onde foram implantados.
Portanto, é fundamental que esta orientação seja passada de
forma clara às pacientes, para não gerar angústias e stress
desnecessários. É muito grande o número de pacientes que me
escreve no blog lamentando porque sua FIV não deu certo devido a ela não
ter feito o repouso necessário. Repetimos que não há nenhuma evidência
científica neste sentido. A FIV pode não ter dado certo por vários
outros fatores, muito mais importantes, e não por um maior ou menor
repouso. Quando orientamos corretamente, também retiramos este espectro
de “culpa” da paciente.
Em busca de um sonho... ser mãe
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