Em busca de um sonho... ser mãe

terça-feira, 18 de novembro de 2014

17/11/2014 - " última ultrassom do tratamento "

Bom chegamos no IPGO era umas 16:00. Ficamos esperando bastante dessa vez. Pra variar estava bem cheio por lá.
Depois de muito esperar fui falar com as meninas da recepção que teria o ultrassom e que ainda teria que fazer a aplicação da 3ª dose de imunoglobulina e logo elas me encaixaram. Dr Arnaldo que fez o ultrassom.
Nós muito bobos olhando a tela do ultrassom... vendo nossos filhos com tudo formado... se mexendo pra lá e pra cá...
ainda não estou sentindo eles mexerem... mas pelo ultrassom deu pra ver... que é uma festa ali ..se mexendo de um lado para outro... foi muito emocionante...
Minha cunhada tinha falado para gravar com o celular... mas quem nessa hora lembra disso ??? Os pais aqui nunca lembram disso....de tão babões que ficamos ....
Dr Arnaldo falou que já teria que diminuir algumas medicações... e também sugeriu que faça CERCLAGEM.
Provavelmente por conta da gestação gemelar...
Depois da emoção no ultrassom ( que seria o último do pacote do tratamento da FIV - seria... porque vamos fazer o pré natal com eles.... ) fui fazer a última aplicação da imunoglobulina.
Saímos de lá era 22:00...
Pelo menos nesse horário ...rs... já não tinha trânsito para voltar para casa....




CERCLAGEM:
 Sobre o procedimento Cerclagem significa sutura (costura) em forma de bolsa. Usada em outras áreas da Medicina, foi introduzida na Ginecologia e aperfeiçoado em países como França e Estados Unidos a partir de 1953. Consiste em “costurar” o colo do útero – em sua porção vaginal, que contém a entrada para a cavidade uterina – da grávida para impedir que se abra, a bolsa fetal desça, se rompa e o feto nasça prematuro, o que coloca sua vida em risco. A cerclagem é uma sutura cirúrgica em bolsa, realizada sob anestesia, geralmente indicada logo após o terceiro mês de gestação com objetivo de manter o colo uterino fechado até o final da gravidez. Os pontos são retirados com cerca de 37 semanas para que o parto possa ocorrer normalmente. Introduz-se um espéculo na vagina da paciente, instrumento que permite abrir o conduto para visualizar o colo do útero. “Costura-se”, então, o colo circularmente em dois locais com agulha e fio inabsorvível, que é retirado no momento em que a gravidez se completa e o bebê já pode nascer. Mulheres que fazem cerclagem devem ficar internadas por 24 horas em observação, pois pode causar contrações uterinas, pelo fato de se interferir na região, e até infecções no local dos pontos. Os dois fenômenos são combatidos com remédios. A retirada do fio, ao final da gravidez, é feita no próprio consultório. Esse procedimento, no entanto, tem riscos. O principal deles é favorecer uma infecção intra-uterina ou a ruptura das membranas amnióticas. Nos últimos anos, tem ocorrido uma crescente ampliação das indicações para a cerclagem, nem sempre bem fundamentadas. As melhores evidências científicas atualmente disponíveis sugerem não haver vantagens de fazer cerclagem em grávidas com baixo risco de perda gestacional. A cirurgia também não deve ser indicada somente pelo achado de um colo uterino curto durante o exame de ultra-som, principalmente em mulheres sem fatores de risco para prematuridade. Do mesmo modo, a gravidez de gêmeos, por si só, não justifica a intervenção. Após a realização da cerclagem é necessário permanecer em repouso por longos períodos durante toda a gestação e ficar em abstinência sexual. Este contexto pode ser muito estressante para a mulher e para toda a sua família. O apoio psicológico profissional pode ser necessário para algumas delas e sua família deve oferecer suporte emocional, estimulando atividades intelectuais e recreativas em casa, em todos os casos. E quais são as grávidas às quais se vem indicando a cerclagem? O primeiro grupo constitui-se das portadoras de insuficiência istmocervical. Esse fenômeno, descrito por pesquisadores franceses em 1948 e por americanos em 1950, se caracteriza quando a grávida apresenta várias perdas de gestação na forma de abortos tardios e/ou partos prematuros iniciados por dilatação do colo do útero, sem que tenha havido contrações uterinas. As perdas de gestação, nesse caso, devem-se ao fato de tais grávidas terem o colo do útero curto. No passado havia controvérsias no meio médico sobre o comprimento que o colo precisava ter para suportar bem o peso da bolsa fetal. Atualmente existe consenso de que deve estar com 20 milímetros entre a 22a e a 24a semanas. O segundo grupo de mulheres que têm recebido a indicação de cerclagem são as grávidas de múltiplos. A cerclagem é realizada entre a 14a e a 16a semanas da gestação. A técnica usada hoje foi criada em 1957 pelo médico americano I. A. McDonald. Resultados Em geral se conseguem bons resultados com a cerclagem, evitando a perda de muitos fetos. O objetivo, nas gestações comuns, é se aproximar o máximo possível de 37 semanas. No caso das gestações múltiplas, é difícil chegar a isso por causa do próprio peso dos bebês. Nas de trigêmeos, por exemplo, consegue-se levar até 33 ou 34 semanas; nas de quadrigêmeos, até 32 ou 33. Os melhores resultados na verdade são conseguidos com a associação de cerclagem e repouso. Há até pesquisadores que apuraram, a partir de pequenos estudos mundo afora, que o repouso puro e simples teria o mesmo efeito da cerclagem na manutenção da gravidez. Mas o assunto, como reconhecem os próprios pesquisadores, ainda carece de uma grande pesquisa, realizada ao mesmo tempo em países diversos e envolvendo um número realmente representativo de gestantes. - See more at: http://prematuridade.com/gestacao/cerclagem-e-a-relacao-com-o-parto-prematuro.html#sthash.yuJChdQl.dpuf  

Um comentário:

Lyanna Souza disse...

Fico imensamente feliz em saber que vc e seus bebezinhos estão bem!!! Imagino a sua emoção de vê-los se mexendo e remexendo dentro de vc!!!! Tudo melhor amiga!!! Bjos!!!!

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